Nesta sexta-feira (27/04) a reunião ordinária teve como pauta a discussão e votação do projeto de lei que cria os cargos efetivos para a câmara Legislativa de Marcelino Vieira, possibilitando assim o concurso público para os mesmos. O projeto é de autoria do Vereador Aurivones Alves que foi apresentado no dia 17 de março, passado e aprovado pelas comissões e seria votado nessa última reunião.
Durante esse tempo, o único vereador contrário ao parecer, foi a vereadora Fátima Bandeira, mas infelizmente no dia da votação da Lei, os vereadores da mudança, que subiram nos palanques defendendo lutar contra as imoralidades do serviço público, foram contra o parecer.
Não ouve sequer votação, quando o presidente da casa foi discutir o projeto e ao passar a presidência para o vice Edinaldo Vieira, este renunciou publicamente da presidência, sendo acompanhado pela linha sucessora, a Vereadora Fátima e o Vereador Xinô, que abdicaram da presidência, não sendo possível prosseguir as atividades, os trabalhos foram suspensos e a reunião encerrada.
O que leva representantes do povo se acovardarem vergonhosamente dessa maneira? É justo com a população pessoas receberem salários gordos para brincarem de serem vereadores? Um cargo tão nobre, se não o mais importante da representação pública.
O que leva representantes do povo serem contra um concurso público? Serem contra a legalidade? Quem está sendo representado? Na campanha política o grupo da mudança prometia lutar por concurso público, praticamente 100% da juventude acompanhou a mudança por esse propósito. Se analisarmos com imparcialidade, quem de fato são os traidores como alguns insinuam? Quem trai o povo, ou quem luta por legalidade?
Depois de uma noite pasma como essa, essas perguntas surgem como forma de situarmo-nos na atual situação administrativa da nossa querida Marcelino Vieira. É lamentável o ocorrido nessa última reunião, e que sirva de exemplo para refletirmos com quem devemos lutar, com qual lado devemos está.